Desdobras-te em personagens imaginados...
Pensados, ensaiados e experimentados...
Uma e outra vez...
A tua verdadeira face, essa, está oculta...
Teimas em deixá-la onde pretendes que esteja...
No avesso de ti mesmo... no avesso do teu sentir...
Por opção?
Por conveniência?
Por acaso?
Nada é por acaso...
E os "innuendos" que se sentem na epiderme da alma...
Revelam que o tempo não tem tempo para se dar tempo...
Pretendes parecer distante e impenetrável...
Defendes as muralhas do castelo com retiradas estratégicas...
E a chave para baixar a ponte elevadiça....
Está guardada num cofre, cuja combinação é um segredo indecifrável...
A fortaleza é inexpugnável... dizes...
Um dia verás que tudo não passa de um enorme desperdício de energia...
E de uma enorme perda de tempo...
Porque o que tem de ser...
Será...